Outubro Rosa - Salvando vidas com diagnóstico precoce

Desde 1997, em Outubro, o mundo todo se pinta de cor de rosa na luta contra o Câncer de Mama.
Conhecido como Outubro Rosa, este movimento tem como símbolo o laço cor de rosa, estimulando a participação da população, empresas e entidades.
Universidades, entidades filantrópicas, instituições ligadas a saúde, ONGS e órgãos governamentais, se movimentam em todo o planeta com ações de prevenção e principalmente de detecção precoce desta temível doença.

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros surgiu posteriormente e não há uma informação oficial de como e onde foi feita a primeira iluminação; é uma forma prática para uma expansão mais abrangente do Outubro Rosa; é uma forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo povos de todo o mundo.

Este tumor é a principal causa de mortes por câncer na população feminina em nosso País, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos.

Quando o diagnóstico desta doença é feito na fase inicial, o prognóstico é bom. Quanto menor for o tamanho do tumor, melhor é o prognóstico e a sobrevida da paciente.
A detecção do câncer de mama é retardada pela falta de auto-cuidado, pela desinformação e pelo não conhecimento de que a mamografia pode fazer o diagnóstico precocemente.
O conhecimento de quatro décadas de imagem da mama, correlacionado com fatores de risco é de pleno conhecimento da comunidade médica especializada e amplamente divulgado nos meios científicos.
Os serviços de saúde, devem concentrar seus esforços no sentido de prover a aplicabilidade da Lei 11.664 de 2008, no sentido de assegurar a mamografia anualmente a mulheres com mais de 40 anos. Este é um grande desafio para nossos governantes, que pode ser vencido com parcerias público-privadas, tornando acessível um método diagnóstico com rotineira aplicação em âmbito nacional e que pode ser seletivamente gerenciado pelas Secretarias de Saúde Estadual e Municipal. União frutífera entre poder público e iniciativa privada em benefício de milhares de brasileiras.

Nos países onde o rastreamento mamográfico é rotineiramente realizado houve sensível diminuição da mortalidade.
A evolução do tratamento conservador do câncer de mama, foi diretamente relacionada ao desenvolvimento das modernas técnicas de diagnóstico mamário; influenciando decisivamente para a redução da mortalidade e da morbidade.


O especialista em imaginologia mamária está qualificado para  diagnosticar os tumores invasores e as lesões in situ, estas, cada dia, com diagnóstico mais freqüente, decorrente do uso sistemático da mamografia como método de rastreamento.  
Graças a proximidade e consolidada integração multidisciplinar entre radiologista, mastologista, ginecologista e patologista, aumentamos a possibilidade de análise e conhecimento com relação a multifocalidade e multicentricidade, demonstrando que estas condições são mais freqüentes do que previamente esperado; estabelecendo um consenso, afim de que decisões delicadas possam ser aplicadas com sucesso em numerosos pacientes.

A determinação clínica para indicação de cirurgia conservadora mamária é dependente dos achados de imagem; tão importante como fazer um diagnóstico de tumor maligno, é também avaliar sua extensão; assim a  terapêutica loco-regional, está diretamente relacionada ao estadiamento da doença, além do objetivo maior de controle terapêutico, outros dados são obtidos para formulação de prognóstico e tratamento complementar. A morbidade nos estágios iniciais, é menor e os resultados estéticos são muito melhores.

Nosso objetivo é o diagnóstico de carcinoma que passa despercebido aos métodos de exame físico e ao auto exame; corresponde a tumor clinicamente oculto, geralmente menor do que 1 cm de diâmetro.
Os dados de exame físico, os informes clínicos e o histórico pessoal e familiar de cada paciente, em adjunto com a  Mamografia, tem se revelado como sistemática ideal para rastreamento em larga escala e a ultra-sonografia sendo o método complementar de escolha.

O rápido desenvolvimento de novas tecnologias de imagem resulta em crescentes desafios para definição exata do direcionamento de recursos visando a melhor aplicabilidade tendo como foco principal o paciente.

Baseando-se em Medicina por Evidência, em Dados Estatísticos, em Dados Epidemiológicos, e na grande experiência de trabalho em conjunto dos Especialistas que atuam nesta área, o Colégio Brasileiro de Radiologia, Sociedade Brasileira de Mastologia e Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia, recomendam a indicação sistemática anual da Mamografia para as mulheres acima de 40 anos.

Ciente da importância da causa, a RCC – Radiologia Clínica de Campinas, também vai se mobilizar para o Outubro Rosa, com uma iluminação noturna  especial de sua fachada, com tonalidade rosa,   a partir de 1º  de Outubro. A medida tem como finalidade lembrar principalmente as mulheres, sobre as medidas preventivas que se mostram tão eficientes quando o assunto é Câncer de Mama.

Sobre a RCC
Fundada em 1980, a Radiologia Clínica de Campinas é referência na Região e oferece tecnologias médicas do segmento de diagnósticos por imagem. Médicos, amparados por equipes de profissionais qualificados se integram de forma consciente  em prestar um atendimento focado no paciente com a agilidade operacional e a sofisticação tecnológica que a saúde de seus clientes precisa.
Diretor Médico Responsável: Dr José Michel Kalaf - CRM 11.956

 
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